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A Parte 2 do que eu estava sim enrolando para escrever, mas acabou vindo a calhar - e muito!

Atualizado: 16 de jun. de 2023

Ps1.A parte 1 está aqui se você caiu de paraquedas na história.

Ps2. Se você veio do Linkedin, clica aqui para continuar de onde parou.


Nesse texto aqui eu falei muito sobre como tinha retomado um hábito há bastante tempo esquecido, apesar da minha profissão, que é escrever. Mas aquela escrita que só vai, bem livre e sem muitas pretensões, só juntando palavras uma atrás da outra. Esquecido porque, com toda a loucura de ‘preciso evoluir na carreira, vou trintar, preciso de estabilidade (mental, emocional e financeira) e tudo mais’ ela foi ficando em segundo plano até se perder e levar com ela uma parte da minha própria identidade.


Agora que voltei para o mercado de trabalho, estou devidamente inscrita novamente na CLT (amém!), começou também todo aquele processo de entrar em uma nova empresa. “É muita informação para absorver, será que consigo? Será que vou ter tempo de fazer isso E mostrar meu trabalho no primeiro mês? Será que? Será? ~olho tremendo~” 😵

Além de dar o ponta pé da equipe, minha primeira e mais importante tarefa era “arrumar a casa”, definir novos rumos para os canais da empresa e (spoiler 🤫 ) planejar o lançamento da nova marca, tudo isso no primeiro trimestre. Pouca responsabilidade só, tranquilidade... (#sóquenão).


No entanto, com toda a paciência de uma verdadeira professora, a Lu (Luciana Brites) tem sido uma mentora maravilhosa e temos aprendido muito e mutuamente, sempre nos ouvindo, dando espaço e votos de confiança. Através dela e de toda a equipe da empresa, eu estou lidando (atenção: eu disse lidando, não superando 100% 👀 ) com essa nova fase com mais gentileza comigo mesma e menos autocobrança.


E por falar em motivação, eu estava era muito descrente que conseguiria entrar numa empresa que (vamos combinar, cá entre nós?) não tivesse como único ou o mais importante objetivo vender e vender e ‘olha como meu produto vai mudar sua vida’.


Falei cedo demais: Foi exatamente o oposto do que encontrei


Indo direto ao ponto: o que poderia ser mais motivador – e porque não dizer inspirador – do que ajudar crianças neuro divergentes a terem uma educação de qualidade, mais inclusiva e baseada em dados científicos?

Escrever e comunicar de forma acessível e aplicável para toda a rede de apoio envolvida na infância delas: pais, professores e profissionais da saúde como psicólogos, fonoaudiólogos, neuropediatras e tantos outros?


É isso que eu faço hoje e nunca estive tão tranquila na minha relação com o meu trabalho. (Minha terapeuta tá felizona, gente! 🙌 ) Isso fez meu trabalho ser gratificante a ponto deu pensar todos os dias no impacto positivo e transformador que ele tem, além de me dar espaço na mente e abrir novas possibilidades. Uma, eu acho que descobri lá, na Semana de Integração.


Uma nova face de carreira? Um adendo da minha profissão? Ainda não sei.


Eu já falei por aqui o quanto gosto de aplicativos de gestão de projetos e organização, inclusive meu primeiro post foi sobre um case nesse tema. Lá na Neurosaber, utilizamos um querido chamado Click-Up que quase explodiu minha cabeça, no bom sentido.

Além de fazer tudo que o meu ex, o Notion, faz, ele ainda realiza automações e integrações de uma forma belíssima. Ganhei um brinquedo novo e já aprontei váaarias coisas que em um mês resultaram em:


1. Criei um paraíso organizado da gestão da minha área: a rotina, gestão de demandas, documentação, entre outras coisas, no querido.

2. Estou dando um “treinamento” para os líderes da empresa num projeto liderado pela maravilha cearense que atende pelo nome @luisa sobre como implantar o querido em suas respectivas áreas.


3. Fui convidada pela Lu (Luciana Brites) para mostrar meu trabalho para a consultoria de gestão contratada pela empresa e dar insights de como poderiam utilizar melhor a ferramenta.


E o negócio está tomando um rumo que: cogitaram a ideia de uma consultoria/mentoria, com palestras e/ou cursos, ministrados por mim sobre como aplicar processos de gestão em áreas de marketing através dessas ferramentas.


Nessa hora eu ri muito, mas foi de nervoso, porque eu me tremo toda ao falar para muitas pessoas, imagina uma coisa nessa proporção. Já era um objetivo meu esse ano começar a tentar trazer para fora e falar de alguns desses conhecimentos no linkedin, no meu blog, de maneira que eu conseguisse ajudar outros profissionais a fazer e estruturar esse tipo de coisa.


Eu gosto de ensinar e tornar o complicado simples, principalmente quando o assunto são conhecimentos sobre gestão de marketing.

Ainda estou organizando isso na minha cabeça para visualizar isso acontecendo, mas é até um bom mantra na hora que eu decidir levar isso a sério e colocar a cara no sol. Veremos aí nos próximos capítulos.


A realidade não tão glamourosa da operação de marketing nas empresas


É muito comum, infelizmente, em equipes de marketing, agências, hub’s, etc, não existir (ou existir caoticamente) uma cultura de processos e organização em que a comunicação flua sem ruído entre toda a equipe e que as pessoas trabalhem de forma assíncrona sem precisar de 43746 reuniões.


São muitas áreas – como criação, inbound, paid, social media, eventos, endomarketing, e por aí vai – que se alimentam umas das outras e precisam se entrelaçar para entregar campanhas, geralmente em um curto espaço de tempo, onde a equipe opere bem e de forma dinâmica. Além disso, também é necessário e importante que quem está olhando de cima, geralmente coordenadores, supervisores, gerentes e até a própria direção, consiga entender o que, como e por que as coisas acontecem.


Bem, é exatamente isso que eu faço quando junto:


- Toda minha bagagem e conhecimento em marketing;


- Todas as vezes em que fui uma euquipe tendo que que operar anúncio, ferramenta de e-mail marketing, escrever copys de diversos formatos, ser designer e me enfurecer com o Illustrator;


- Tudo que já tive que orquestrar para que a comunicação estivesse coerente, consistente e dentro do branding correto.


Enfim, essa lista é maior, mas vou parar por aqui para dizer que:


Já ter sido a ponta que operacionaliza tudo isso me proporcionou uma visão que conduz todo meu pensamento tático e estratégico que hoje eu exerço em qualquer trabalho que faço. E disso, eu não abro mão. Pelo contrário, sinto muito orgulho dessa minha trajetória de ter a empatia como guia.

Voltando ao assunto da tal ideia de consultoria...


Tenho pensado nisso com mais calma e organizado na minha mente como isso poderia acontecer e quem sabe você que está lendo agora não pode me ajudar? Se você me conhece ou não, estaria interessado ou conhece alguém que gostaria de aprender sobre isso? Se sim, me conta aqui e vamos trocar ideia? 😉


Por hoje é só e obrigada pela companhia se ficou até o final. Inté!

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